terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Encontar Um Grande Amor: é difícil

Sete bolinhas a passar umas entre as outras.
...
Sete bolinhas a passar umas entre as outras.
Eco pensava que Koala já não viria ao seu encontro. Estava quase a ir-se embora quando a leoazinha apareceu. "Pensava que já não vinhas!", disse Eco. "Como poderia não vir?", perguntou Koala sem esperar resposta. Correram para longe para que ninguém os visse! Koala estava triste por nem sequer se ter despedido dos "manos". Pelo caminho encontraram El, Koala deu-lhe um abraço: "Gosto muito de ti! Diz ao Fu e ao Caco que os adoro!"
Chegaram à árvore-lua. Ficaram a noite toda em silêncio até que acabaram por adormecer.
De manhã Eco acordou Koala e pôs-lhe uma espécie de coroa feita de paus e flores na cabeça. Ele também tinha uma na sua (sem flores). "Bom dia, Princesa Koala!", disse o leão. "Bom dia, Príncipe das Rastas!", retribui a leoazinha com um sorriso enorme. "Agora este é o NOSSO REINO!", gritou Eco. "É o nosso Reino Rasta!", disse a princesa. "És incrível! Gosto imenso de ti, leão!", acrescentou.

Se viveram felizes para sempre? Não sei! Só sei que era um grande amor, um amor incondicional e, por isso, será eterno.

E como quem conta um conto acrescenta um ponto, eu acrescento-o:.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Encontando...

Sete bolinhas a passar umas entre as outras, e finalmente, um coração. "Eco?", perguntou-se Koala.
Foi ao seu encontro. "Vamos fugir, Koala! Vamos para a nossa árvore! Lá teremos o nosso reino!", disse o leão. "Tenho medo, Eco! Não posso deixar a minha família!", disse Koala. "Amanha à noite dar-te-ei o sinal!" e correu.
Na manha seguinte Koala foi ter com Siri: "Siri o que eu faço? Eu não posso deixar a minha família mas também não quero perder o Eco!"; "Miúda, corre atrás daquilo que te faz feliz! Ele é ou não é o teu grande amor?"; "É! Mas..."; "Vais desistir agora?"; "Não!", disse Koala certa do que queria! "É isso miúda!", encorajou Siri. "Obrigada, Siri! Obrigada por toda a força e coragem e por nunca me deixares desistir! Gosto totil de ti, miúda!", agradeceu Koala.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Encontar A DanÇar

A professora Regi iniciou a chamada: Eco? El? ...? Koala? (...?). Eco olhou à sua volta quando ouviu a professora chamar Koala. Encontrou a sua leoazinha. Olhou-a fixamente. Os dois fixavam o olhar um no outro. Contudo, era um olhar triste e nostálgico que os dois partilhavam.
No final da aula, Koala dirigiu-se à professora Regi: "Professora, obrigada!" e saiu.
Ia já para casa quando ouviu chamarem-na. Era Eco. Koala olhou para trás e foi ter com o leão. "Tenho saudades tuas! Não parei de pensar em ti leão!", disse Koala. "Também tenho saudades tuas! És a minha princesa! Vais ser sempre!", disse Eco. Abraçaram-se.

Nana estava a vê-los ao longe. Dirigiu-se até ele! "Koala, vamos já para casa!", gritou. "Eu bem sabia que nunca devias ter voltado! Agora podes ter a certeza que nunca mais voltas aqui! Nunca mais, Koala!", acrescentou.
Koala foi a chorar o caminho todo.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Encontar É Reviver

Fu e Caco falaram com os pais para que deixassem Koala voltar à Escola de Vida do Leão. Nana e Rá não ficaram muito convencidos, mas deixaram que Koala voltasse. Koala correr para ir contar a Siri. "O Eco também voltou!", afirmou Siri. "Eu ainda gosto tanto dele, Siri! E se ele já não gostar de mim?", perguntou Koala. "Acho isso impossível miúda!".
Chegou o primeiro dia de aulas. Koala estava nervosa e ansiosa. Pelo caminho encontrou-se com Siri: "Então, miúda?", perguntou Siri. "Parece que voltei a engolir uns milhares de borboletas, outra vez!".
Chegaram à escola. Ele lá estava. Estava maior, bem maior! Crescia-lhe a juba. Tinha rastas de longe a longe! Estava incrível. "E agora?", perguntou Koala a Siri.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Ri E Enconta

Koala estava no seu quarto. "Posso entrar?". Era a voz de Fu. Koala abraçou-o: "Desculpa, Fu, eu não te odeio. Eu gosto mil de ti e não queria que te chateasses nem que fosses embora!". "Eu sei maninha! Esta tudo bem! Fiz uma grande viagem, conheci imensos animais!", disse Fu maravilhado. "Pensei que não querias ser mais meu irmão.". "Tu vais ser sempre a minha maninha. Eu precisava de ir! Por isso fui. Percebi muita coisa este tempo. E quero realmente que tu sejas feliz! Por mais errado que eu ache que esteja!". "Obrigada, mano! Mas eu nunca mais vi o Eco!"; "E já não gostas dele?"; "Gosto Fu, mas nunca mais fui à Escola de Vida do Leão, e nunca mais estive com ele!". "Mas preferias estar na Escola de Vida do Leão? Não estas a gostar da Escola do Circo?"; "Gosto Fu, mas é diferente. Eu já tenho as aulas de circo, e na Escola de Vida do Leão aprendia coisas diferentes e já tinha lá os meus amigos!"; "E já falaste com os pais sobre isso?"; "Já falei, mas a mãe não quer que eu volte!"; "Vai ficar tudo bem, maninha, tem calma!". "Fu! Onde estiveste?", perguntou Caco, abraçando o irmão. "Fui espairecer! Tomas-te conta dela?", referindo-se à irmã mais nova. "Tomou, claro!", disse Koala. "Vocês são os melhores irmãos que eu podia ter!", acrescentou.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Encontar O Improvável

Haviam já passado cerca de três meses e Fu não aparecera.
Koala, agora de férias, estava todos os dias com Siri. Ao final da tarde costumavam ir até à casinha verde, perto da casa do Tio Chinês. Tinham mil e uma conversas ao pôr do sol. Koala nunca mais vira Eco depois daquela noite. Siri dissera-lhe que Eco tinha andado muito triste mas já não sabia dele à algum tempo.
Numa das tardes foi até à árvore-lua na esperança de encontrar Eco. Ele não apareceu. Foi ter com Siri à casinha verde. "Onde estiveste?", perguntou Siri. "Estive na árvore mas ele não apareceu!", disse Koala, triste. "Koala ele foi lá todos os dias depois de saíres da escola, tu nunca apareceste! É normal que tenha deixado de lá ir!"; "Se calhar já me esqueceu!"; "Ele gosta imenso de ti, tenho a certeza, miúda! Mas olha, porque não vais ao reino dele?"; "Não sou bem-vinda, Siri. E ele
já não deve pensar em mim!".

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Segundos Que Encontam

A princesinha ficara na Escola do Circo. Estava radiante, sempre foi o seu sonho. Mas sentia-se triste por já não pertencer à Escola de Vida do Leão. Passou muito tempo. Não voltou lá. Nunca mais viu Eco, pois como já previa, quando não estava na escola era obrigada a estar no castelo.

Era de noite. Koala estava quase a adormecer: Sete bolinhas a passar umas entre as outras e, finalmente, um coração. Era Eco! Depressa correu até ele e abraçou-o! "Tinha saudades tuas!", disse o pequeno leão. "Como esta a correr na Escola do Circo?", acrescentou. "Está a ser bom, mas...", respondeu Koala, quase chorando. "Então? Não fiques assim! Estamos juntos!", disse Eco. "E quando voltaremos a estar juntos?", perguntou a pequena leoa. "Nunca mais!", afirmou Fu. Voltou-se para Eco: "Sai do nosso reino e não voltes mais ou declarei guerra a Ote!" "Anda embora Koala!", acrescentou. Koala foi a correr para o seu quarto. Quando amanheceu, Fu foi tentar falar com a sua irmã. "Sai! Não te quero ver, Fu! Tu devias querer que eu fosse feliz mas em vez disso só me queres afastar do Eco. Eu odeio-vos a todos!", disse Koala. "Desculpa, só acho que ele não é o melhor para ti!", desculpou-se Fu. Caco juntou-se a Koala depois de Fu sair: "Nós todos queremos o melhor para ti e o Eco não é o melhor para ti, Koala! Um dia vais perceber que o que o Fu fez ontem foi o mais certo!". "Ele não é o melhor para ti! Ele vai-te magoar! Ok já percebi, dizem todos o mesmo, podes sair, Caco!". "Não te vou deixar sozinha! Vai ficar tudo bem, eu prometo!", disse Caco calmamente.
Fu desaparecera.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Tudo O Que Há Para Encontar: é isto

Quando chegou à escola correu para ir ter com Siri: "Eles vão tirar-me daqui o que eu faço, Siri? Vou hoje ao final da tarde à Escola do Circo fazer avaliações! E agora, Siri? Nunca mais verei o Eco.", disse Koala. "Tem calma vocês têm-se visto fora da escola, vão continuar a conseguir estar juntos!", disse Siri, tentando acalmar a amiga. "Mas a Escola do Circo é no meu reino, perto do castelo, eles estarão sempre a controlar.". "Koala, vai tudo correr bem, vocês foram feitos um para o outro!".
Depois de terminada a aula de Técnicas de Acasalamento, seguiu-se a aula de Sociologia. "No final da aula quero falar com a Koala e com o Eco!", disse a professora Regi. A aula terminou e os dois leõezinhos dirigiram-se à professora: "Professora, fizemos alguma coisa de mal?", perguntou Koala, nervosa. "Não, queridos! Eu gosto muito de vocês os dois, não é necessário mentirem-me! Vocês são de reinos antigos rivais e é normal que ninguém vos queira ver juntos. Quer dizer normal não é, no entanto, para as vossas famílias é!", disse-lhes a professora. "Eles vão tirar-me da escola, professora! É tão injusto!", disse Koala quase chorando. "Não fiques assim minha querida! O vosso amor é grande e vence tudo!".
Antes de irem embora, os dois leoezinhos abraçaram-se. Um abraço muito mais que longo. "Todos os dias antes do sol se pôr estarei à tua espera na árvore! e. Não te esqueças: és a minha princesa!", disse Eco.
Foi cada um para o seu lado.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dormindo Para Encontar

"Koala!", chamou Caco. "Onde estiveste?", perguntou de seguida. "Estive nas aulinhas de circo com a Maí.". O leão engoliu em seco quando viu a necessidade da sua irmã em mentir-lhe. Ela nunca lhe tinha mentido. Fizeram o caminho em silêncio.
Caco contou a Fu o que se sucedera. Resolveram ir falar com Nana e Rá, seus pais. "Temos de tira-la daquela escola, Rá. Ela não pode mais continuar lá, querido! Eles não se vão afastar, e depois vai ser pior para ela.", disse Nana. "E ela vai para onde estudar? Para a Escola do Circo? Para onde sempre a aconselhamos a não ir? Sempre lhe dissemos que a Escola de Vida do Leão lhe daria um futuro melhor e agora vamos muda-la!?", respondeu Rá. "Mas é o melhor para ela, querido! Ela vai apegar-se a ele, e vai acabar por sofrer!", insistiu Nana. Rá convenceu-se: combinaram tentar mudar Koala de escola.
Na manhã seguinte, Nana disse a Koala que iriam à Escola do Circo fazer a sua avaliação para ver se era escolhida. Koala disse que não queria pois estava a gostar bastante da sua escola. "Não é opção Koala!", afirmou Nana.

domingo, 12 de janeiro de 2014

REnconta

Em Sociologia para um leão a professora Regi achou estranho que Koala e Eco tivessem ripostado para trabalharem juntos. Insistiu. Koala recusou-se. Estava muito nervosa. Uma expressão de aflição, quase que chorava. A professora não voltou a forçar.
No final da aula, Koala falava com Siri contando-lhe o que se estava a passar. Siri tentava acalma-la dizendo que tudo ficaria bem. "Eu não vou desistir, Siri!", disse Koala. "É isso miúda!", encorajou Siri.
Sete bolinhas a passar umas entre as outras e, finalmente, um coração. Koala despediu-se: "Siri, é o Eco. Até amanha!". Eco escondido atrás de uma árvore, quando viu que a leoazinha tinha visto o seu sinal começou a correr. Koala segui-o. Foram para longe - bem longe - dos seus reinos. Parecia um sítio pouco habitado, não pertencia a nenhum dos reinos e parecia não pertencer a ninguém. Havia uma árvore grande. Era maior do que a da Escola de Vida do Leão. Era velha, notava-se. Mas tinha uma beleza enorme. Era rodeada de várias flores. Treparam-na. Ficaram a ver o sol a pôr-se. "Esta árvore será o nosso refúgio. Daqui em diante encontramo-nos aqui. Ninguém parece conhecer isto por aqui!", disse Eco, enquanto enfeitava o pelo de Koala com inúmeras flores. "Sim! Esta será a nossa lua, aqui ninguém nos encontrará!", consentiu Koala.
Estavam de volta à escola. Despediram-se.
Caco avistara os dois leõezinhos de longe.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Beijos Que Encontam

O dia seguinte decorreu. Já era noite. Koala esperava ansiosamente os sinais de fumo de Eco. Anda de um lado para o outro no seu quarto. Sete bolinhas a passar umas entre as outras e, finalmente, um coração. Era ele! Foi ao seu encontro. Ficaram novamente a observar o céu. "Haverá animais na lua? Achas que eles conseguem apanhar as estrelas?", perguntou Koala. "Acho que a lua não tem atmosfera, não deve haver lá animais.", respondeu Eco. (silêncio) "Se eu pudesse comprava 1/4 de lua e íamos para lá viver os dois; seria o nosso reino!", afirmou o leãozinho. Koala abraçou Eco: "És incrível!", disse baixinho. Despediram-se. O leão foi embora e Koala voltou para o seu quarto. Eco voltou para trás. Trepou o castelo entrando no quarto de Koala: "Que susto, estava quase a dormir! Estás maluco? O quê que estás aqui a fazer?", perguntou Koala. "Esqueci o beijo de boa noite!", beijou-a na testa: "Boa noite, princesinha!". Koala sorriu: "Boa noite", disse sem que praticamente se ouvisse. O leão saltou o muro e correu para o seu reino.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A Natureza Também Enconta

Koala estava quase a adormecer quando lhe cheirou a queimado. Pensou, preocupada, que a savana estivesse a arder, mas depressa reparou que era só fumo. Bem, não era só fumo. Ou pelo menos não um fumo perdido. O fumo desenhava-se: eram bolinhas; bolinhas a passar entre bolinhas e, por fim, um coração. Estranhou. Rapidamente desceu do seu quarto para ver quem se andava a fingir de índio. Viu Eco. Ficou apreensiva mas pensou: "Não deve haver problema, com certeza já estão todos a dormir!". Foi até junto do leão. Ficaram horas deitados de barriga para o ar à conversa e na risota. Observavam as estrelas: procuravam constelações e criavam imagens ligando estrela a estrela como linhas imaginárias.
Quando se ia embora, Koala, abraçou Eco fortemente, desculpando-se: "Não podemos mais ser amigos!". O leão perguntou porquê. Lágrimas tristes caiam-lhe dos olhos. "Os meus pais dizem que os nossos reinos terão sempre um fundo de rivalidade, e dizem que não podemos mais estar juntos!", respondeu Koala, entre lágrimas. (Silêncio) "Então, estaremos juntos sem que saibam! Não podemos deixar que as rivalidades deles se sobreponham a nós. Eles já destruíram demasiado. Virei ter contigo todas as noites! Farei o mesmo sinal de hoje: sete bolinhas a passar umas entre as outras e, finalmente, um coração!", pronunciou-se Eco. Koala sorriu: "Combinado", acordou!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Colorir Para Encontar

Chegada a casa, os seus pais disseram-lhe que tinham que ter uma conversa.
Rá perguntou: "Hoje estiveste com o teu amigo, Koala?". "Sim, estivemos todos a brincar na escola!". Nana interrompeu "Tu não podes mais brincar com ele, Koala!". "Porque? Pai, não posso?". "Filha, tens que te afastar dele!", disse Rá. Nana interrompeu, novamente, "Não podes mais chegar perto dele, Koala! Se o fizeres, nós tiramos-te da escola!". "Mas porquê?", perguntou Koala. "Tem calma Koala! Não te vamos tirar da escola, mas o melhor é afastares-te do teu amigo!". "Pai, porquê?", perguntou Koala começando a chorar. "Filha tem calma, mas o teu amigo, o Eco, é o príncipe de Ote, ele é filho do Rei Alii e da Rainha Hera é o único herdeiro! Um dia há-de ser ele o rei de Ote, e os nossos reinos nunca serão realmente fundidos ou amigos.". "Mas e os tratados, pai?". "Os tratados não apagam o passado, são meras pedras marcadas com o símbolo dos dois reinos, mas que desaparecem assim que um dos reinos queira!". Koala correu para o seu quarto chorando.


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Encontar Ou Encantar

Na aula de Sociologia de Leões a professora Regi, começou por fazer uns jogos interativos para todos se conhecerem melhor. A pequena Koala e o Leão Eco não saiam da beira um do outro e quando saiam não paravam de fixar o olhar um no outro como se não houvesse ali mais ninguém. Era como se o momento fosse apenas dos dois. Num dos joguinhos Koala conheceu uma nova coleguinha, a Leoa Siri: "Olha p'ra ele, não pára de olhar para ti miúda!". "Ele tem piada!", respondeu-lhe Koala. "Gostas dele, não gostas?", perguntou Siri. "Sabes quando vais a correr e te entra um borboleta e começa a dar às asas dentro da tua barriga, para a deixares sair? Quando ele olha para mim parece que entram umas mil e duas borboletas para a minha barriga! Mas não sei!".
No final da aula o leaozinho ofereceu-se, novamente, para levar Koala a casa, mas esta disse que ia com os irmãos. Não ia. Mas não queria mais discussões em casa por sua causa! Não queria que todos se chateassem com ela, outra vez.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Uma Doida Cabeça Pensou Em Encontar

"Caco, também estás chateado comigo como o Fu e a mãe?", perguntou Koala! "Ninguém está chateado contigo Koala! Nós só não achamos bem que tu o consideres teu amigo, ele é do outro reino! Tu não eras nascida quando o avô morreu, não assististe à tentativa de destruição por parte deles [referindo-se aos do outro reino] e não compreendes.", respondeu o irmão. "Mas Caco, ele não tem nada a ver com isso, se eu não assisti ele também não. E ele não tem culpa de ter nascido no outro reino! Isso é uma injustiça!", argumentou Koala. "Mas nasceu, Koala!", afirmou Caco num tom mais agressivo. "E, portanto, nunca será nosso amigo! Nunca será teu amigo Koala!", interveio Fu. "Não digam isso, não sejam assim", pediu Koala tristemente. "Tu sabes que nós te adoramos e queremos o teu bem, e, portanto, não podemos aceitar isso Koala.", disse Caco. Os manos saíram. Koala foi deitar-se. "Não sei para que servem tantos tratados! Tudo trata-se de uma mentira, afinal!", pensou.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Encontar Na Confusão

Chegada ao seu castelo de pedra, Koala apressou-se a contar as novidades à família: tinha um novo amigo. Fu preocupado perguntou quem era o esse novo amigo. Koala disse que se chamava Eco, mas que não era do seu reino. "Então não é teu amigo, Koala!", disse Fu. Depressa Nana enfureceu-se: "Ele é do reino rival, Koala, não é, nem nunca vai ser teu amigo". Koala não estava a entender nada, ela achava que todos os animais podiam ser amigos. Interpelou pela ajuda do pai Rá: "Pai, ele não é meu amigo?". Rá suspirou fortemente: "Filha, ele não é nosso rival e sim ele pode ser teu amigo. Tu podes ser amigo de todos, deves, tu sabes!"; acrescentou, "Nana, querida, tem calma, os dois reinos estão em paz! Os miúdos têm aulas juntos, é normal que criem laços!". "Pai desculpa mas não é bem assim, foi a existência daquele reino que matou o nosso avô", disse Fu. "Os tempos agora são diferentes, estamos todos em paz! A tua irmã é amiga de quem quiser e de quem realmente for seu amigo!".

domingo, 5 de janeiro de 2014

Correndo Para Encontar


Depois de terminada a aula, Eco chamou Koala: "Queres que te leve a casa?". "Não sei se os meus irmãos estarão à minha espera..", respondeu Koala. Como os irmãos não apareciam puseram-se a caminho. Riram e brincaram todo o tempo: a leaozinha escondeu-se atrás da árvore quando ficara para trás no meio de uma corrida e assustou Eco; atiraram bagas um ao outro e ficaram com o pêlo tingido; e o pequeno Eco, para se vingar da leoa fingiu ter comido bagas envenenadas e estar a sufocar: "Vai sair-me um pulmão", disse entre repetidas tosses fingidas.

Magicamente Encontando

No segundo dia de aulas, Koala, sem querer esperar pelos irmãos adiantou-se e pôs-se a caminho. Chegou à escola, e ainda não tinha chegado ninguém; apanhou quatro laranjas e começou com o seu malabarismo. Ouviu falar atrás de si. Olhou. Era o tal leão que havia reparado no dia anterior. Este desafiou-a atirando-lhe a quinta laranja. Koala atrapalhada deixou cair as cinco laranjas, mas rapidamente as apanhou e exibiu as suas habilidades, perguntando: "Quem és tu?". O jovem leão respondeu: " Sou o Eco, tu és a Koala, não é? Como fazes isso?". A pequena deu-lhe duas laranjas e tentou explicar mas Eco rapidamente desistiu. "Nunca te vi por cá, antes! Tu não és de Ariz, pois não?", perguntou a leoa. Sem que Eco pudesse responder, a pequena questionou-o, novamente: "Vocês comem animais no teu reino?". "Eu sou de Ote, nós comemos insetos e plantas, tal como vocês!". A professora Lala, um jovem e bela leoa, interrompeu-os: "Vamos para a aula, jovens?". Prosseguiu: "Hoje, vamos iniciar as aulas de Técnicas de Acasalamento".

sábado, 4 de janeiro de 2014

Encontar O Aleatório

Koala está impaciente pelo seu primeiro dia de aulas. Tenta acordar os seus irmãos mas estes não se incomodam com a sua ansiedade; só se levantaram quando a pequena leoa ameaçou ir sozinha. Despediram-se dos pais e puseram-se a caminho: a leoazinha não parava de cantar, saltar, correr...
A escola, Escola da Vida do Leão, ficava três árvores à frente da casa do Tio Chinês, junto da árvore mais alta das árvores em redor, era a árvore que dividia os dois reinos.
A primeira aula era Psicologia para um leão. Os manos aconselharam-na a não ir, mas Koala estava super ansiosa e entusiasmada e não lhes deu ouvidos.
O professor começara por fazer a chamada. Estavam todos. Ditava agora os conteúdos da disciplina. Aprender a rugir (?!); aprender a deitar as garras (?!); aprender a ser feroz (?!). Koala perguntava-se qual o propósito desta personalidade ameaçadora que supostamente um leão deveria ter. Que seria feito do espírito de líder e protetor daqueles que eram considerados o "Rei da Selva", pensava. Não sabia como seria nos outros reinos, facto era que o seu não se regia por cadeias alimentares; no seu reino o único alimento eram as plantas e os insectos e outro tipo de mentalidade não era permitida. Questionava-se se nos outros reinos seria diferente e se só no seu é que os animais eram todos amigos. A verdade é que o professor Mateu, um leão já muito vivido, tinha passado por momentos muito difíceis onde os animais haviam andado em guerra uns com os outros e nenhuma espécie era amiga de outra.
Tal como ela, reparou que um outro jovem leão mal prestava atenção à aula. Não sabia o seu nome.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Encontar Sonhando

Leoa Koala, filha de Nana e de Rá, é uma jovem sonhadora. Quer ser uma leoa de circo: fazer acrobacias, malabarismo e entrar em números de magia e se possível que um destes a transformasse num unicórnio. Que maluquita!
Desde os dois meses que frequenta as aulinhas de circo do Panda La Fúria juntamente com a pequena Panda Maí, a sua amiguinha. São umas traquinas. Estão sempre a pregar partidas aos outros animais. No outro dia, encheram a entrada da casa da árvore do Tio Chinês, o macaco, com cascas de banana, o coitado caiu de galho em galho e só parou quando chegou ao chão. Ao grupo da macacada é claro não podia faltar o terceiro elemento: Benny, o macaco maluco. Até parecem os três mosqueteiros! São amigos desde sempre, estes três pestes. Koala tem o maior carinho pelos dois: " Gosto imenso deles!!! São os maiores amigos!!", diz a leoazinha.
A princesinha de Ariz é muito adorada por todos pela sua simpatia, delicadeza e boa-disposição. É a pequenina da família e a protegida dos seus manos: Leão Fu e Leão Caco. Os três dão-se lindamente; não dão muito apreço ao facto de serem os princepezinhos de Ariz: querem aventura, conquistar o mundo e conhecer todos os lugares mais recônditos, diz-se que são os mais belos.
Hoje é o primeiro dia de aulas de Koala.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Hora de Encontar


Onde há muito tempo haviam sido dois reinos rivais - o Reino Ariz e o Reino Ote - hoje são dois reinos semi-fundidos. Isto, porque os reinos continuaram a ser governados separadamente. No entanto, sob regras  e tratados estabeleceram um género de amizade protetora entre eles mesmo. Ainda assim, a Leoa Nana, mulher do Leão Rá, o atual Rei de Ariz, nunca acordou com estes tratados, pois foram assinados sob reinado de sua mãe, Leoa Ísis, logo após a morte do Rei Ariz, seu pai e fundador do Reino.
Depois da morte de Ísis, o trono sucedeu a Rá, pois era ele o marido de Nana, a única herdeira. E aqui entre nós, assim decorreram as coisas porque na selva, não é muito comum ser uma leoa a reinar, nem muito bem visto pelos outros animais. Só assim aconteceu durante o reinado de Ísis, porque era uma leoa muito fiel à memória do seu Rei, Ariz, e muito admirada por todos na selva.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Uma ideia

Inicío hoje o meu blog sem qualquer ideia definida. Irónico, aliás bastante irónico! Conhecida por ser idiota - não derivado de qualquer estupidez mas de ter muitas ideias (vá ideias estúpidas, talvez, pensando bem!) - e sem ideias! Talvez consiga ter ideias noutros dias: hoje a ideia será o blog ser qualquer coisa como indefinidamente indefinido!
Será um blog que nada terá haver com nada e as próprias ideias, se surgiram, não terão qualquer fundamento, serão ideias soltas, perdidas, fragmentadas e aleatórias que terão origem em nada e originalidade em tudo - tentarei!
" Uma ideia nos tempos que correm é já coisa rara é já coisa que rareia", já dizia uma canção.