sábado, 4 de janeiro de 2014

Encontar O Aleatório

Koala está impaciente pelo seu primeiro dia de aulas. Tenta acordar os seus irmãos mas estes não se incomodam com a sua ansiedade; só se levantaram quando a pequena leoa ameaçou ir sozinha. Despediram-se dos pais e puseram-se a caminho: a leoazinha não parava de cantar, saltar, correr...
A escola, Escola da Vida do Leão, ficava três árvores à frente da casa do Tio Chinês, junto da árvore mais alta das árvores em redor, era a árvore que dividia os dois reinos.
A primeira aula era Psicologia para um leão. Os manos aconselharam-na a não ir, mas Koala estava super ansiosa e entusiasmada e não lhes deu ouvidos.
O professor começara por fazer a chamada. Estavam todos. Ditava agora os conteúdos da disciplina. Aprender a rugir (?!); aprender a deitar as garras (?!); aprender a ser feroz (?!). Koala perguntava-se qual o propósito desta personalidade ameaçadora que supostamente um leão deveria ter. Que seria feito do espírito de líder e protetor daqueles que eram considerados o "Rei da Selva", pensava. Não sabia como seria nos outros reinos, facto era que o seu não se regia por cadeias alimentares; no seu reino o único alimento eram as plantas e os insectos e outro tipo de mentalidade não era permitida. Questionava-se se nos outros reinos seria diferente e se só no seu é que os animais eram todos amigos. A verdade é que o professor Mateu, um leão já muito vivido, tinha passado por momentos muito difíceis onde os animais haviam andado em guerra uns com os outros e nenhuma espécie era amiga de outra.
Tal como ela, reparou que um outro jovem leão mal prestava atenção à aula. Não sabia o seu nome.

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