domingo, 12 de janeiro de 2014

REnconta

Em Sociologia para um leão a professora Regi achou estranho que Koala e Eco tivessem ripostado para trabalharem juntos. Insistiu. Koala recusou-se. Estava muito nervosa. Uma expressão de aflição, quase que chorava. A professora não voltou a forçar.
No final da aula, Koala falava com Siri contando-lhe o que se estava a passar. Siri tentava acalma-la dizendo que tudo ficaria bem. "Eu não vou desistir, Siri!", disse Koala. "É isso miúda!", encorajou Siri.
Sete bolinhas a passar umas entre as outras e, finalmente, um coração. Koala despediu-se: "Siri, é o Eco. Até amanha!". Eco escondido atrás de uma árvore, quando viu que a leoazinha tinha visto o seu sinal começou a correr. Koala segui-o. Foram para longe - bem longe - dos seus reinos. Parecia um sítio pouco habitado, não pertencia a nenhum dos reinos e parecia não pertencer a ninguém. Havia uma árvore grande. Era maior do que a da Escola de Vida do Leão. Era velha, notava-se. Mas tinha uma beleza enorme. Era rodeada de várias flores. Treparam-na. Ficaram a ver o sol a pôr-se. "Esta árvore será o nosso refúgio. Daqui em diante encontramo-nos aqui. Ninguém parece conhecer isto por aqui!", disse Eco, enquanto enfeitava o pelo de Koala com inúmeras flores. "Sim! Esta será a nossa lua, aqui ninguém nos encontrará!", consentiu Koala.
Estavam de volta à escola. Despediram-se.
Caco avistara os dois leõezinhos de longe.

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